O Brasil é o maior produtor de soja do mundo, seguido por Estados Unidos, Argentina e China. De acordo com dados da Embrapa, a produção aqui, referente à safra 2021/2022, alcançou o expressivo número de 123.829,5 milhões de toneladas em 40.921,9 milhões de hectares de área plantada.
Os estados brasileiros que mais produzem soja são, em ordem decrescente, Mato Grosso, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul. Em um país de dimensões continentais como o nosso, é preciso ter sempre atenção ao clima para que a lavoura alcance o máximo de produtividade esperada.
De olho na temperatura
Segundo informações da Embrapa, a soja tende a se adaptar melhor em regiões com temperaturas entre 20ºC e 30ºC. Já na etapa da semeadura, a soja pede temperaturas acima dos 20ºC, com a média ideal de 25ºC.
Apesar disso, os avanços científicos e tecnológicos na sojicultura e o manejo adequado a cada região fazem com que as variáveis de temperatura possam ser melhor controladas. Mato Grosso e Goiás, por exemplo, são estados que comumente ultrapassam os 30ºC e também são os maiores produtores de soja do Brasil.
Influência do clima nas pragas
Conhecer a fundo as condições climáticas e as variações advindas delas para além da temperatura, o que inclui também radiação, luz e umidade, é fator fundamental para fazer o controle adequado de pragas.
De acordo com informações do Canal Rural, secas severas estão ligadas a doenças da soja como as causadas por nematoides e a podridão cinza da raiz. Já a umidade excessiva pode significar a maior predominância de ferrugem, bem como de DFC (Doenças de Fim de Ciclo) e mancha-alvo.
Desse modo, avaliar, de acordo com cada região, as especificidades climáticas é fundamental e interfere inclusive na escolha de sementes a serem plantadas, já que cada variedade de soja tem uma biotecnologia associada, proporcionando o pacote de proteção adequado a cada situação.
As biotecnologias existentes no portfólio da Neogen têm como principal função proteger contra pragas, tornando a lavoura mais produtiva, além de auxiliar o produtor a obter uma safra de mais qualidade.
Cuidado desde as sementes
Uma boa saída para as dificuldades climáticas é, além de prevê-las, preparar-se para elas desde as sementes, com um bom tratamento e a escolha de cultivares mais resistentes às doenças comuns a cada contexto.
Outro ponto fundamental é adquirir sementes de boa procedência, como é o caso das sementes Neogen, que são certificadas pelo Ministério da Agricultura e seguem um rígido critério de qualidade. O uso de sementes sadias e adequadas evita que elas venham infectadas com pragas e doenças, o que causa danos como a perda do controle da lavoura e o comprometimento da produção.
A melhoria nas condições de manutenção de água no solo, a adoção do plantio direto, a adubação correta e o manejo adequado também são fundamentais para uma colheita mais produtiva.
Uso de palhada apresenta bons resultados
“A disponibilidade hídrica é um dos principais se não o principal fator limitante da produtividade de uma cultura agrícola”, destaca a matéria da Mais Soja, Startup formada por engenheiros agrônomos incubada na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria).
Para não correr o risco de comprometer a produtividade da soja por conta da falta de chuvas, utiliza-se como estratégia a cobertura do solo, com o uso da palhada, por exemplo, diminuindo a perda de água em decorrência da evaporação e mantendo a umidade do solo, o que melhora consideravelmente as condições térmicas.
Amenizando dificuldades
Apesar das diversas variáveis climáticas, com a ajuda da tecnologia e de boas práticas de manejo, as dificuldades podem ser amenizadas e até mesmo superadas. Afinal, uma lavoura produtiva, independentemente das questões do clima, precisa seguir à risca as orientações agronômicas, que começam já no preparo e na correção do solo e avançam em cada etapa do cultivo da soja.
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